Uma cadeia de
valor representa o conjunto de atividades desempenhadas por uma
organização desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e de
venda até à fase da distribuição final. O conceito foi introduzido por Michael
Porter em 1985.
Ao decompor uma
organização nas suas atividades de relevância estratégica, torna-se possível
analisar o comportamento dos custos e as fontes existentes assim como
potenciais de diferenciação em cada processo de negócio, otimizando o valor
final que o seu produto representa para o cliente. A liderança de custo e a
diferenciação pela qualidade acrescem valor ao produto e proporcionam vantagem
competitiva à organização no contexto da indústria em que se insere.
A cadeia de valor de
uma organização insere-se num contexto mais amplo de atividades e constitui
um sistema de valores onde
estão integradas também as cadeias de valor de fornecedores e de
distribuidores.
A vantagem
competitiva é, cada vez mais, fruto das capacidades de eficácia e eficiência
com que uma organização administra todo o sistema (Dias et al.,
2005, p. 244).
A cadeia de valor
permite a compreensão do fluxo de agregação de valor ao consumidor final no
âmbito de uma ou mais unidades de negócio interdependentes, isto é, retrata uma
cadeia de atividades situadas em uma ou mais organizações independentes (Braga, 2010).
O conceito de Arquitetura de Processos representa o
detalhamento ou o desdobramento de uma cadeia de valor para os níveis tático e
operacional.